No segundo filme da franquia Vingadores (Vingadores: era de Ultron), especificamente no começo do longa-metragem, a personagem da Elizabeth Olsen (Wanda Maximoff), utiliza o seu poder no Tony Stark (interpretado por Robert Downey Jr.), e o poder demonstra o futuro para o personagem. Tony fica abalado e por causa do medo, ele cria outra inteligência artificial, denominada Ultron.
Curiosamente, o futuro que o personagem (Tony Stark) observou, era caótica, pois levava o grupo Vingadores, à derrota. Ademais, no momento que viu o futuro, Tony era egocêntrico (acredita em ser o indivíduo mais importante do universo), o que explica o motivo de não ver o seu ser caído (igualmente aos outros integrantes) e tudo isso, permite que à teoria de Freud, venha à tona, depois que o indivíduo fictício (Tony Stark) visualizou o futuro.
No século XX, Freud cria à teoria do Id, Ego e Superego. Segundo o autor(a) desconhecido(a), do ‘UOL Educação’, diz que o Id é o “[…] impulsos múltiplos da libido, dirigidos sempre para o prazer […]”, Ego “[…] se identifica à nossa consciência […]” e o Superego seria a “[…] consciência moral, ou seja, os princípios sociais e as proibições que nos são inculcadas nos primeiros anos de vida e que nos acompanham de forma inconsciente a vida inteira […]”.
Interessantemente, à teoria do Id, Ego e Superego vem da outra teoria, que o Freud desenvolveu; advindo da explicação da mente. Segundo o autor(a) desconhecido(a), do ‘UOL Educação’, registra que a ideia psicanalítica divide a mente, em duas partes: inconsciente e consciente. Ademais, o autor(a) descreve no seu texto, que na maior parte da nossa vida, somos inconscientes e na pequena fração da nossa vivência, somos conscientes.
Legalmente, à ideia Freudiana explica a mudança de comportamento do Tony, no decorrer dos filmes (até o Vingadores: ultimato, em que ele se sacrifica, pelo universo). Seguindo o raciocínio, quando o Stark, visualizou o futuro; o personagem estava embebido pelo Ego e a partir deste momento, o ocorrido adentrou na inconsciência do personagem (afetando o Ego) e talvez, no terceiro filme do Capitão América (Guerra Civil), o motivo do Stark, ter aceitado a proposta do governo, foi pelo peso de ser “poderoso (no sentido de ter capacidade de salvar planeta Terra, dos alienígenas)”. No filme ‘Vingadores: Ultimato, principalmente no final do filme, Doutor Estranho sinaliza “1” com o dedo e Tony, percebe que aquela sinalização é significativa, pois se ele não se sacrificar, o que acontecerá é à derrota dos Vingadores, e neste momento, Tony realiza a melhor decisão, que de acordo com a teoria psicanalítica (vinda de Freud), para realizar boas decisões, a consciência precisa domar o cérebro.
Observando a ideia desenvolvida por Freud, visualizamos que Tony Stark, antes de ser enfeitiçado pela Wanda, era completamente controlado pelo Id, pois tinha prazer de achar que era importante demais, contudo, o que acontece é, depois de sofrer as consequências do poder (da Wanda), Tony se entrega ao Superego e depois, no ‘Vingadores: Ultimato’, permite que o Ego controle o seu ser, para tomar a melhor decisão. Ademais, Tony Stark (podemos adicionar qualquer indivíduo), sem saber, foi afetado na maior parte da sua vida, pela inconsciência e poucas vezes, pela consciência (foi consciente no momento do sacrifício).
Referência
Psicanálise – A mente segundo a teoria de Sigmund Freud. UOL Educação, disciplina, biologia. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/psicanalise-a-mente-segundo-a-teoria-de-sigmund-freud.htm . Acesso em: 20 dez. 2020.