No século XXI, infelizmente existe racismo. Atualmente houve casos racistas, à título de exemplos: ‘Caso Neymar’, ‘Breonna Taylor’, ‘George Floyd’ e outros, que colocaram em questão: “por que ainda há pessoas que se acham melhores que às outras (nesse caso, brancos se acharem superiores à etnia negra?”. – Curiosamente, os neurocientistas enxergaram que quem é racista, possui a determinada área cerebral mais ativa, e essa área é denominada de ‘Amígdala’.
De acordo com o site ‘A mente é maravilhosa (2020)’, Amígdala faz parte do sistema límbico (responsável pelas emoções), e ela é especialista em ativar o ‘medo’, porque um dos seus objetivos, é colocar o corpo em estado de alerta (não apenas isso, possui a tarefa de rejeitar o corpo de algo ameaçador, incomodador…), se perceber que algo desconhecido está próximo do seu hospedeiro.
Curiosamente, no ano de 2010, cientistas americanos descobriram que a Amígdala influencia na sociabilidade do indivíduo. Para complementar, quanto mais grupos sociais o(a) humano(a) conviver, maior será a Amígdala, de acordo com à BBC (2010).
Ademais, a fonte ‘A mente é maravilhosa (2020)’ nos diz que na mente de um ser racista, uma parte não entra em ação e a outra estrutura cerebral entra em ação na “hora errada”. Essas partes são ‘Córtex pré-frontal’ (não entra em ação) e ‘Corpo estriado ventral’ (ativa no momento importuno).
Resumidamente, segundo o mesmo site (‘A mente é maravilhosa’, 2019, contudo em um texto mais especificado sobre o Córtex pré-frontal), descreve que à área é importante para coordenar nossos comportamentos, impulsos e emoções, memória de trabalho, motivação, atenção para organizar informações e colocar em prática e por fim, não menos importante, a realização de processos mentais, relacionado à nossa personalidade. – Lembrando, na mente racista, não há controle sobre à emoção do medo.
Segundamente, de acordo com Antonio Vanderson Esperidião, et al (2008), o Corpo estriado ventral está relacionado à dopamina e esse neurotransmissor, possui ligação com a alegria (prazer, felicidade…). – Interessantemente, o texto que foi referenciado anteriormente (sobre racismo, presente no site ‘A mente é maravilhosa (2020)’), comenta que se a pessoa convive com grupos que acham que são superiores ao seres humanos com pele escura, o indivíduo ficará contente por rejeitar ou humilhar um(a) homem/mulher negro(a), devido ao fenômeno denominado ‘conformidade social’.
Verificando dados utilizados, é notável que os racistas (contextualmente, brancas) têm medo de pessoas negras, pelo simples fato de não conhecerem (que eleva à desconfiança) e outro motivo, para ser aceitos em grupos sociais (de brancos), que possuem em mente que são melhores que indivíduos negros (sabemos que não é assim (e nunca será)).
Referência(s)
Como o cérebro de uma pessoa racista funciona?. A mente é maravilhosa, 2020. Disponível em: < https://amenteemaravilhosa.com.br/como-o-cerebro-de-uma-pessoa-racista-funciona/ >. Acesso no dia: 01/10/2020.
Córtex pré-frontal: uma das áreas mais interessantes do cérebro. A mente é maravilhosa, 2019. Disponível em: < https://amenteemaravilhosa.com.br/cortex-pre-frontal/ >. Acesso em: 01/10/2020.
Estudo associa estrutura do cérebro a sociabilidade. BBC News (Brasil), 2010. Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/ciencia/2010/12/101227_amigdala_cerebro_sociabilidade_mv >. Acesso em: 01/10/2020.
ESPERIDIÃO ANTONIO, Vanderson; MAJESKI COLOMBO, Marilia; TOLEDO MONTEVERDE, Diana; Et al. Neurobiologia das emoções. ScIELO, 2007. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-60832008000200003&script=sci_arttext >. Acesso em: 01/10/2020.