Assistindo o longa-metragem “Jumanji 2 : a próxima fase”, é perceptível que o filme aborda uma verdade importantíssima, senão o mais relevante de todas as verdades, aproveitar a vida o máximo possível. – Antes de continuar, terá spoilers [Reveladoras] do filme. Se não viu a obra cinematográfica, veja e depois volte para ler.
A mensagem fica clara, no momento que o personagem do Danny Glover, diz para o seu amigo, interpretado por Danny DeVito, “Não me resta muito tempo”, pois Milo Walker é idoso, e para partir calmo e feliz, gostaria de resolver a amizade que acabou, quando Milo tomou uma decisão contraditória do seu colega, Eddie (Danny DeVito). O interessante dessa parte, é a reação de Eddie, ficando sem palavras, pensando “será que fui um bom amigo ?”. – Infelizmente, observando a conversa entre os dois, é visível a tristeza de Eddie, por tratar o amigo injustamente; e o pior, não terá como consertar por completo, pois estará na história da vida do ser.
Posteriormente, em uma determinada parte, Milo incorpora um cavalo, com poder de voar, e essa habilidade foi crucial para alcançar o objetivo. Contudo, na hora de voltar para o mundo real, Milo decide ficar, pois “[…] Aprendeu a voar […]. A cena termina exibindo o cavalo correndo sobre a neve, mexendo as asas até que saísse do chão para voar mais uma vez, porém, dessa vez, para sempre.
Ademais, após o grupo voltar para o mundo real, Eddie diz para o seu neto Spencer, que “[…] Ficar velho é uma dádiva […]. Eddie enxerga que viver, passar por momentos bons e ruins, aprender, arriscar, etc., é muito sagrado; algo que a morte e a vivência por anos, nos revela.
Essa é a filosofia retirada do filme.